Aqui está o meu blog. Espero que gostem, comentem e divulguem por aí!! Será essencialmente um blog que reflectirá os meus pensamentos e o modo como vejo o mundo! E não se esqueçam: aproveitem a vida!

terça-feira, julho 26, 2005

O primeiro ano acaba...

É verdade, acabou o primeiro ano de um curso muito desejado.
Vir para Comunicação Social era um sonho para atingir determinados objectivos no futuro.
Após um ano de alegrias e tristezas, encontros e desencontros, noite e estudo, aulas e borga, praxe e sair de casa..., o balanço é positivo!
As experiências são sempre boas porque ensinam-nos sempre alguma coisa.
Sair de casa nem sempre é fácil, embora o desejo de liberdade seja imenso vemo-nos privados do mimo dos papás, do aconchego do nosso lar, de tudo aquilo a que estavamos habituados e de repente simplesmente não temos. A meta passa por ultrapassar tudo isto, por encontrar novos amigos e por agarrarmos de alma o objectivo das nossas vidas! Acabou hoje a época de recurso e, eu folgo por dizer que passei de ano, mesmo antes do recurso (apenas deixei uma cadeira).
No final é sempre bom saber que no local de partida para um novo mundo ficam aqueles que sempre estarão de braços abertos para nos receber, aqueles que nunca nos esquecem, por maior que seja a distância.
Apesar das dificuldades este foi um ano certamente muito marcante e para recordar, não só para mim como também para todos que como eu entraram na universidade e tiveram de se deslocar de suas casas.
Muitas pessoas entraram na minha vida, algumas das quais foram embora e outras que ficaram. Agradeço às que ficaram e espero que não me deixem.
Assim, me despeço de um ano que acabou, o primeiro de cinco (espero eu).
Desejo boas férias a todos e, que os objectivos tenham sido alcançados... Para quem não conseguiu, talvez a mudança de atitude ajude para alguma coisa, tal como eu fiz!
Abraço a todos!

domingo, julho 24, 2005

E... mais atentados!!

Ligar o televisor, ler o jornal ou contactar com algum meio de informação torna-se um pouco difícil. Chegamos a um ponto em que começamos a imaginar qual será o próximo passo e alvo dos grupos ligados à Al-Qaeda. Eles matam sem piedade e, semeam o pânico e o horror entre os inocentes!
Ontem o palco foi o Egipto, a estância balnear de Sharm el-Sheikh. Três atentados à bomba provocaram pelo menos 90 mortos e feriram 110 pessoas.
O grupo auto-denominado "Al-Qaeda dos Países do Levante e no Egipto" reivindicou este atentado. Segundo o texto emitido pelo mesmo, "esta operação é uma resposta às forças do mal que tentam derramar o sangue dos muçulmanos no Iraque, no Afeganistão, na Palestina e na Chechénia. Queremos dizer bem alto que não temos medo dos torcionários do Egipto nem perdoaremos aos que fizerem mal aos nossos irmãos do Sinai".
Perante uma declaração destas é necessário um combate ao terrorismo cerrado. Não podemos admitir que invadam a pacificidade das nossas vidas e mais que isso, as destruam!

sexta-feira, julho 22, 2005

Duas semanas depois...

É incrível como se pode receber tamanho golpe na calma de um dia...
Estava eu numa pausa do estudo, ligo a tv e, o que vejo??
Atentados em Londres, ao início fiquei estupefacta, porque não sabia se ainda falavam do dia 7 ou se falavam de ontem... Até que percebi que o horror vivido pelos britânicos há duas semanas se repetia.
Ontem, exactamente duas semanas depois dos atentados que mataram 56 pessoas e feriram 1700 em Londres, os habitantes da capital britânica voltaram a viver horas de ansiedade quando o pesadelo parecia prestes a repetir-se. Foram quatro explosões - em três estações do metro e num autocarro -, exactamente como há 15 dias, mas desta vez sem consequências trágicas. As bombas eram pequenas e algumas não terão chegado a explodir.
Passado duas semanas a calma parecia voltar à capital londrina, mas o pânico e o medo voltou a atormentar os ingleses... Se são frios, impassíveis e procuraram vencer o medo e o impacto dos atentados do dia 7, agora será mais difícil de o fazer. Muitos acreditam que isto não ficará por aqui, haverá mais ataques...

quinta-feira, julho 21, 2005

A tua falta dá-me vontade de fugir contigo e de prender-te no meu coração.
Dou voltas e voltas e acabo sempre com o pensamento em ti. Tenho gravada a imagem do teu corpo, do teu olhar e do teu sorriso na minha alma!
O teu cheiro está entranhado na minha pele e a tua voz não me sai da cabeça.
Anseio por te olhar e te abraçar.
Envolvo-me no manto da saudade e da recordação do teu ser. Fecho os olhos e vejo-te a meu lado, tocas-me. Sinto as tuas mãos percorrer o meu corpo. Abraças-me e beijas-me!
Os nossos lábios ficam colados na imensidão de um momento infinito e só nosso.
Deixo-me envolver no teu abraço desejando que o tempo pare e apenas exista lugar para tu e eu, para a nossa vontade de sermos felizes.
A felicidade há tanto desejada e procurada está nas minhas mãos e temo não ter força para a agarrar. Não quero perder-te mas tenho medo de te ter.
Maldito passado que me atormentas, malditos fantasmas que teimais em não me deixar...

sexta-feira, julho 15, 2005

Estás a morrer...
Estás a morrer para mim. Pensei nunca conseguir dizer isto tão sinceramente, e mais que dizer senti-lo!
Vieram-me à memória lembranças de momentos junto de ti. Apesar das lembranças serem recordadas nada mais me assaltou a serenidade da felicidade que alcancei. Não houve tristeza nem ódio por ter sofrido tanto por tua causa. A lembrança veio e não a afastei... Deixei-a vir como o vento, contra o qual não vale a pena lutar, vem perturbar o dia. As lembranças vieram e foram.
Ficou apenas a mágoa de me teres feito sofrer, mas neste momento nada interessa. Aliás, agradeço por teres saído da minha vida na melhor altura que podia haver para me abandonares.
Não guardo nada de ti! Nem as boas recordações e os bons momentos a teu lado. A dor e o sofrimento que provocaste foram demasiado imensos para que algo de bom sobrevivesse a tal tristeza.
O que não nos mata torna-nos mais fortes!
Não conheço frase mais verdadeira do que esta. Renasci das cinzas do abismo que engoliu, os espinhos cravados na minha carne desapareceram, as lágrimas secaram e o sangue corre novamente nas minhas veias.
Levantei-me após conseguir sustentar o meu peso sobre as minhas, ainda, frágeis pernas.
O caminho é longo, mas no final é saboroso chegar à meta. É bom ter o nome no pódio.
O melhor de tudo é sentirmo-nos vivos, sentir a nossa alma rejuvenescida pela alegria de viver, sorrindo para o mundo que nos envolve.
Fazes parte do passado e, é como isso que te vejo: passado! Algo que ficou para trás, que teve a sua oportunidade de existir. Se a desperdiçaste, culpa tua. Não terás outra!
O ódio e a mágoa que sentia foram para não mais voltar. Não mereces um único segundo do meu pensamento.
O céu escuro tornou-se azul e limpo, o sol escondido está mais radioso que nunca. As asas que quebraste voam novamente, o abismo que criaste desapareceu em cinzas. Agora caminho sob as cinzas que me atormentaram.
A luz ilumina os meus passos.
O horizonte espera-me mostrando-me o caminho rumo ao céu, onde descansará a minha alma cansada de um mundo ingrato.
Acabou a tristeza, a dor e o medo.
A glória de um anjo mostrou-me a felicidade.

quarta-feira, julho 13, 2005

Iupi!!

Olá caros leitores, sei que para muitos é indiferente o que vou dizer, mas estou tão contente que não vou deixar passar isto...

PASSEI A SEMIOTICA (para quem não sabe é um cadeirão do meu curso)

Abraços

segunda-feira, julho 11, 2005

A faca da verdade trespassou-me o coração e agora caem lágrimas puras de cristal que derrete perante a raiva do teu olhar e das tuas palavras.
Morri perante a tua alma e perante um amor traído.
Sou pecadora, eu sei!
Se há algum anjo capaz de me salvar peço de toda a alma que me venha buscar, pois sou demasiado fraca para acabar com a minha vida!
Sou demasiado fraca para me levantar perante o ódio que deitas sobre mim.
...
Que a loucura tome conta do meu ser e as chamas ardentes que vejo ao longe me destruam.
Nego-me a viver sem o brilho da tua presença e apenas com a escuridão medíocre do meu ser.
Rastejo a teus pés rogando perdão.
O juíz és tu e a minha única saída é esperar a sentença final.

Morri e tu sabes o que isso significa...

quinta-feira, julho 07, 2005

Atentados em Londres

Faltavam onze minutos para as 09:00 quando seis explosões deflagraram no metro de Londres. Mais tarde terá ocorrido uma sétima explosão num autocarro.
O pânico instalou-se entre os milhares de pessoas que ao início da manhã se dirigiam para o trabalho, supostamente para mais um dia "normal".
As autoridades londrinas confirmam para já a existência de dois mortos e pelo menos 150 feridos muito graves, mas o número terá certamente tendência a aumentar.
A circulação no metro londrino foi de imediato suspensa, assim como a rede de transportes públicos da capital inglesa.
O facto das explosões terem acontecido de forma coordenada e de não ter existido um aviso prévio (como é usual nos atentados do IRA) levam especialistas e analistas a suspeitar da responsabilidade da al-Qaeda.
E, de facto um grupo ligado à Al-Qaeda reivindicou os atentados, indicando que os ataques foram uma retaliação contra o Reino Unido pelo seu envolvimento no Iraque e no Afeganistão.
Na mensagem foi feito um aviso a Itália e Dinamarca, para que retirem as suas tropas do Iraque e do Afeganistão.
Foram ataques bárbaros ao coração de Inglaterra que abalaram todo o Mundo. Os países mais poderosos e ricos certamente temem também ser alvo de ataques deste tipo.
A verdade é que os terroristas devem ser punidos mas a guerra só gera mais guerra. E, chegamos ao ponto de nem na nossa própria casa estar a salvo.

quarta-feira, julho 06, 2005

Respiro o teu corpo:
sabe a lua-de-água
ao amanhecer,
sabe a cal molhada,
sabe a luz mordida,
sabe a brisa nua,
ao sangue dos rios,
sabe a rosa louca,
ao cair da noite
sabe a pedra amarga,
sabe à minha boca.

Eugénio de Andrade

domingo, julho 03, 2005

A beleza do teu olhar povoa-me de calma e paz.
O brilho do teu sorriso faz-me voar mais alto que as nuvens e habitar no mundo das estrelas que ardem na chama do céu.
O ar que me toca desperta-me do pesadelo em que dormia.
Levito por entre as folhas esvoaçantes soltas no deserto da alma que palpita sonhos de criança.
As asas das lembranças tomam-me o ser e levam-me para longe da dor e do sofrimento.
Sinto-me capaz de voar mas não arrisco fazê-lo.
Jamais quero voltar a voar para no final ter apenas como recordação a visão das minhas asas puras e singelas quebradas e perdidas nas brumas da escuridão do abismo.
Os espinhos desapareceram por entre a carne que os envolveu, cicatrizando as feridas que sangravam lágrimas de fogo que em tempos me queimaram o sangue e as veias donde escorriam.
A palidez do teu rosto lembra-me a imensidão da lua reflectida no mar.