Aqui está o meu blog. Espero que gostem, comentem e divulguem por aí!! Será essencialmente um blog que reflectirá os meus pensamentos e o modo como vejo o mundo! E não se esqueçam: aproveitem a vida!

quarta-feira, outubro 26, 2005

Quebrou-se a aura de ouro protectora da minha alma.
Agora ela chora, chora perdida num labirinto sem saída, fechado e com o tecto baixando-se sobre a minha cabeça.
Anseio que me esmague de uma vez. A dor será apenas momentânea. A agonia que me atormenta até à minha morte dói mais que qualquer ferida que continuamos a rasgar cravando-lhe espinhos sedentos de carne.
As trevas clamam pelo meu sangue. Em breve não mais serei que um fantasma esvoaçante por entre as sepulturas de algumas almas inocentes, perdidas no nevoeiro cerrado que por maldição lhes foi destinado.
Algures, lá fora, alguém fala sem cessar com voz estridente que provoca sulcos na minha pele.
Querem matar-me!
Ignorantes que são!
Eu já morri... podem descansar.

sexta-feira, outubro 21, 2005

Recepção às bestas minhotas


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terça-feira, outubro 18, 2005

A noite vai alta e o sono não chega!
O sonho tropeça e a alma esmorece num caminho esburacado e cheio de pedras que teimam em atrapalhar os passos mais certeiros.
A vida treme perante os problemas. O amor chora perante a estupidez. A dor corta o sangue e as palavras presas na escuridão.
Quero flutuar nas nuvens, longe de tudo e de todos, apenas e somente na tua companhia. Que os anjos me tomem nas suas penas suaves e resplandecentes, protegendo-me de todas as sombras cobardes que maltratam o meu coração cravando-lhe espinhos.
Anseio pelo último dia, onde estaremos juntos para a eternidade numa vida nova pura e isenta de maldade e sofrimento.
Sou pecadora, afinal quem não é? Cometo erros... morro de ciúmes, quem não os tem? Sou tua e temo perder-te...
Odeio os outros, odeio o que nos rodeia, odeio os nossos passados, talvez até odeie o presente e o futuro. O que amo és tu e os momentos a teu lado sem nada de anormal acontecendo.
Quero apenas poder amar-te eternamente numa folha branca de felicidade, beleza e saudade transparente de carinho e sem tristeza reflectida que escurece a cada movimento falso.
As recordações voam... o ódio nos teus olhos dói-me a cada instante recordado, as palavras duras e cortantes rasgam-me o pensamento e a alegria, os gestos magoados de quem se ama e se quer.
O abismo reaberto e o labirinto cercando o nosso amor... Odeio o mundo que nos rodeia...
A luz do sol tapada pelas trevas atormentaram o meu ser! O desejo de estar nos teus braços olhando o teu sorriso e o teu brilho no olhar ultrapassa o horizonte deste mundo com o outro.
Temo que as sombras alcancem a aura pura e cristalina que nos protegem dos problemas que nascem donde menos se espera.
Anseio olhar os teus olhos sorrindo no seu inteiro esplendor para mim.
Quero ter-te junto a mim, sentindo o teu calor e o odor da tua pele.
Amo-te mais que tudo na vida!

quinta-feira, outubro 13, 2005

Completamente horrível!

Uma mulher, de 49 anos, foi assaltada violentamente pela segunda vez em quatro dias. Depois de, na passada sexta-feira, ter sido neutralizada com gás paralisante e assaltada por desconhecidos numa casa de banho de um hipermercado Modelo, a vítima foi, anteontem - dia 11, encontrada por vizinhos seminua e atada a uma coluna da garagem de casa onde vive com o marido, no Marco de Canaveses, e com os seios e órgão genital queimados.
Desta vez, os dois indivíduos, que se admite serem os mesmos que a terão agredido dias antes, agrediram e humilharam a mulher, roubando-lhe também as jóias que usava. O objectivo seria o roubo do dinheiro que o marido, empreiteiro, teria em casa para pagar aos funcionários.
A mulher, que ainda não tinha recuperado do susto por que passou na passada sexta-feira eis que foi novamente assaltada, agora na própria casa. Desta vez "foi surpreendida", anteontem, cerca das 18 horas, na garagem quando ia arrumar no porta-luvas da sua pick-up, "o papel do seguro da viatura", explicou José Pinto, o marido.
É por estas e por outras que mais vale não ler jornais nem ver televisão! Até se tem medo da própria existência!
Assim vai o nosso país...

terça-feira, outubro 11, 2005

A noite entra pela janela entreaberta, onde num quarto sujo de passado a saudade acaricia a pele de quem não está presente fisicamente mas o está eternamente no pensamento e no coração.
Algures batalha-se numa desejada vitória que foge ou é alcançada sem mérito.
Eu... tu... nós ganhamos a guerra da solidão e juntos construímos o mundo da felicidade e do amor.
Somos um só em dois seres. Dois seres que se partilham e vivem respirando o mesmo ar.
O êxtase da plenitude alcançada pela vontade de voar na alma de um anjo mortal.
És o reflexo que vejo no espelho, o deus que me faz sorrir, a razão de acordar a cada noite que passa, a cama em que anseio deitar-me quando o cansaço e a dor me atormentam.
Um lenço esvoaça por entre árvores esquecidas num deserto molhado de memórias quentes de dias futuros.
Desejo tudo de bom para ti e que esse teu olhar luminoso jamais me abandone e brilhe como no momento em que mergulhei nele pela primeira vez.
Amo-te!
Na verdade, não sei se te amo... amo-te é uma palavra que sabe a demasiado pouco para mostrar o que sinto por ti. O que sinto por ti não acaba, ultrapassa os limites estabelecidos para o amor. O meu amor por ti não tem meta possível ou imaginária...
Amo-te e amar-te-ei para sempre e, depois continuarei ainda a amar-te.

quinta-feira, outubro 06, 2005

A outra face da moeda...

Apenas para termos noção do que se passa à nossa volta!
Todos nascemos com igualdade de direitos... ou pelo menos assim deveria ser!
Visitem, vale a pena verificar o quão ingratos somos pela vida que temos!

http://www.ekincaglar.com/coin/flash-br.html

segunda-feira, outubro 03, 2005

Mais um dia, mais uma nova etapa, mais uma mudança numa vida que não é mais que mudança em si própria.
Vemo-nos tão diferentes, tão sozinhos, tão tristes...
Somos o retrato verdadeiro e vivo da morte solitária abismal condigna de noite e labirinto.
A vida mais não é do que um verdadeiro abismo, puro, árduo, sincero e espinhoso caminho até à perdição!
A natureza revolta-se, enfrenta-nos, derrota-nos na nossa ignorância pomposa que alvitramos ter.
Tão ingénuos somos. Pensar que dominamos um mundo selvagem que afinal mais não faz que nos vigiar e seguir cada passo.
Fraquejamos, caímos, alguns morrem, outros feridos para toda a vida. Vida que já não existe, que talvez nunca tenha existido. Foi, é uma ilusão. Sim, uma ilusão é o que vivemos, no que vivemos e para o que vivemos.
Mais não somos que marionetas perdidas no sacrifício do temor puro da dor que nos almeja a alma doente.
Temo não mais acordar no abismo do pesadelo que me acorrentou, em tempos, a vida e a alma.