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segunda-feira, novembro 21, 2005

Ingestão compulsiva de alimentos - Quando comer é doença

Esta semana o tema em foco será a ingestão compulsiva de alimentos. Embora este distúrbio alimentar não seja tema de ribalta ou tão conhecido, como a anorexia e a bulimia, ele existe!
É natural que os adolescentes sintam fome, pois nesse período o apetite aumenta dado que o organismo reclama nutrientes para suportar o crescimento. Há, no entanto, adolescentes cujo apetite é tão voraz que são incapazes de resistir à comida. Comem, comem, comem... sem parar. Qualquer motivo serve para devorarem mais um pacote de bolachas, batatas fritas... e quando se esgotam renovam-se até estarem empanturrados com uma sensação de total desconforto.
Comem porque estão zangados, aborrecidos, magoados, stressados...
Quem sofre de crises de voracidade alimentar alivia a tensão e conquista algum conforto através da comida, mas depressa emergem sentimentos de culpa e vergonha porque perderam o controlo. Surge também uma insatisfação com os quilos que se ganham, consequência óbvia da quantidade exagerada de alimentos ingeridos. A obesidade é uma característica comum a quem sofre desta desordem, o que leva ao desenvolvimento de problemas de saúde como hipertensão, dores articulares, dificuldades respiratórias...
Nestas situações voltam-se para o comportamento oposto –a dieta, que muitas vezes faz regressar os comportamentos compulsivos.
Esta situação pouco saudável com os alimentos leva à acumulação de perturbações emocionais, com baixa auto-estima e depressões. Os jovens sentem-se sem valor e sem esperança, o que agrava ainda mais a compulsão.
A ingestão compulsiva é semelhante à bulimia, com a diferença de que não há comportamentos compensatórios de purga. E, ao contrário dos restantes distúrbios alimentares não há grande diferença entre o número de rapazes e raparigas afectadas.
Este e todos os outros distúrbios alimentares podem ser superados, o primeiro passo é reconhecer o problema e procurar ajuda. Depois há que procurar adquirir hábitos alimentares saudáveis, para que os alimentos sejam uma fonte de prazer e não uma ameaça para a saúde física e mental.

9 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Adoro estes posts temáticos mas por gostar tanto, devo-te dizer que ficava melhor "surge uma insatisfação" e não "surgem", não leves a mal, mas se todos contribuirmos com aquilo que sabemos tudo fica melhor. Bjs

21/11/05, 12:48

 
Blogger Monique Mendes said...

Claro! E agradeço por assim pensares, toda a ajuda é sempre bem vinda!
Beijinho*

21/11/05, 13:47

 
Blogger CP said...

Pois eu conheci uma senhora que tinha cerca de 30 anos quando casou. O marido tinha um vício que não perdeu com o casamento que era o de sair com os amigos na sexta-feira para registar o totoloto à meia-noite nas agências do BPA. Chegava sempre tarde. Ela começou a desconfiar que havia mais qualquer coisa. Começou a comer sem parar. Um ano depois estava irreconhecível. Triplicou de peso. E isto é rigorosamente verdade.

22/11/05, 12:16

 
Anonymous Anónimo said...

Eu gosto de comer...mas nao como a toda a hora...só quando me lembro... :P
E por acaso temho sorte de nao engordar..por isso nao há crise..
mas as vezes vemos pessoas a comer..mesmo atestadas que até mete impressao.qd estudava um amigo foi cmg a uma festa, eu comi um pouco e enchi..e ele sempre a comer..perguntei se nao chegava..ele disse "È de borla, daqui ninguem me tira.." Para quê???

22/11/05, 22:42

 
Blogger Sérgio Martins said...

Reconheço que se estiver em casa as bolachas não param muito tempo ;)
Não é ingestão compulsiva, é mesmo vício! :)

25/11/05, 15:05

 
Blogger CP said...

Eu é mais com pistachio.
"Dam fruit".

26/11/05, 10:14

 
Blogger pisconight said...

Eu posso comer, comer, comer, continuar a comer, que não engordo nada. Há anos que estou como era, magro.
;)

06/12/05, 17:08

 
Blogger Sónia Guerreiro said...

Alguém sabe de algum grupo de ajuda nesse campo na zona de Lisboa. Falo da ingestão compulsiva...

06/11/07, 18:12

 
Blogger Monique Mendes said...

Olá Sónia!
Para ser sincera não faço a miníma ideia de alguma associação ou centro de apoio a pessoas com distúrbios alimentares na zona de Lisboa. O que te posso recomendar é que fales com o teu médico de família ou que vás a um psicólogo pedir orientação! O primeiro passo é, sem dúvida, procurar informação e admitir o problema. Em seguida, procurar ajuda!
Um abraço e qualquer coisa que eu possa fazer, dispõe!

06/11/07, 21:13

 

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