...um belo poema...
Sempre que posso...
Pego num papel e numa caneta,
Sento-me frente ao mar,
E com o som das ondas de encontro às rochas,
E a beijar suavemente a areia,
Deixo o pensamento vaguear,
O corpo amolecer,
E a alma soltar-se num vôo,
De encontro a paisagens criadas pela imaginação,
Regressando depois,
Para transpor para esse pedaço de papel,
Todos os sentimentos e emoções vividos,
Naqueles momentos passados,
De sonhos quase realizados.
Sempre que posso...
Saio de mim,
Almejando não regressar mais,
Deixo-me vaguear,
Sem tempo nem espaço,
Perdida entre o ser e o não ser
Encontrada em cada raio de luar
Mergulhada no calor do Sol
E volto com a chuva
Que faz brotar a vida na terra
Perdendo ou ganhando
Um dia ou uma vida
Voltando ao eu
Que reencontro.
Anjo do Sol
2 Comments:
Belo poema...É estranho porque consigo ver-me nele..Tirando o facto de eu raramente ir para perto do mar!Eu tb gosto de pegar numa caneta e num papel e "transpor os sentimentos e emoções vividas".Embora nem sempre consiga encontar as palavras certas para o fazer...Acho que me consigo fazer entender!Tal como tu!
Tens um talento extraordinário!
Muitos bjinhux,continua...
Adoro-te
13/04/05, 18:02
Mais um poema de grande calibre, muita sensibilidade e bastante emoção. Uma curta viagem da praia até o teu interior, curta mas deliciosamente agradavel. tou de cordo com a Silvia extraordinario é uma palavra exacta para o teu talento.
P.S: Quem me dera ser areia.
jinhos tão fofos como tu
20/04/05, 16:23
Enviar um comentário
<< Home