Nunca tive a idade da tolice juvenil, nunca tive a panca das "experimentações", nunca tive muita coisa e no entanto tive outras (mais que) tantas que de longe compensam umas e outras que não tive e que nem estou interessada em ter.
Nunca pensei nem dei (a devida (?)) importância a questões do genéro "Quem sou", "O que faço", "Qual é a finalidade da vida que tenho", "Morrerei daqui a um segundo, e se soubesse quando irei morrer o que mudaria e o que faria"... Estas e tantas outras em que muitos já pensaram, formularam e poucos obtiveram uma resposta satisfatória.
Eu ando mais na onda da pergunta "Estou no caminho certo? E como descubro isso?".
Olho para trás e equaciono se sempre optei pelo melhor, ou terá sido pelo mais fácil.
A dúvida mata, verdade absoluta! Tal como as saudades, o vazio, a necessidade de escrever e não o (conseguir) fazer, a falta de VOCÊS, a de mim mesma, a falta das minhas paredes...
De um instante para o outro, como por artes mágicas, tudo é diferente. Olho para tudo de forma diferente, sinto de forma diferente. E não gosto!
Ponto-chave para o que aqui escrevi? Nenhum. Afinal de contas as palavras não passam disso mesmo. Palavras.