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A vida é um ciclo. Vicioso!
Repleto de alçapões, com alguém sempre desejoso de nos ver cair, de nos magoar!
Chega! Não sou eu que digo, é algo que nasce em mim. A mágoa que se junta impede-me de continuar a admitir tudo e, de passar por cima como se nada fosse, como se estivesse tudo bem. Como se não tivesse acontecido nada.
Ainda não aprendi (é verdade, tenho a cabeça dura) que não vale a pena gostar nem fazer tudo por alguém. Por alguém que não merece, que apesar de parecer perfeito em nada é diferente de todos os demais humanos.
Está a chegar a altura – sinto – de recomeçar de novo. Do zero! A minha alma abandona-me aos poucos pois já não aguenta o maltratamento que recebe e que eu lhe permito sofrer. Afinal os sentimentos não consistem apenas em ouvir, ver e sentir sem dar nenhuma resposta. Há momentos em que temos de falar, mesmo que torture mais do que não o fazer, mas admitir e calar é destruir e matar um pouco de nós e, eu, já estou demasiado morta!

Para ouvir, ouvir e ouvir...

Porque nos dias de desespero, quando apenas me apetece virar as costas a tudo e desaparecer esta é das únicas (poucas) coisas que me dá paz!

Julgo que todos conhecem, mas pelo sim pelo não, a música é "Streets of Philadelphia" de Bruce Springsteen.

(Estou fartinha de trabalhos =( )

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Sufoco.
Nas palavras que não pronuncio, nas lágrimas que não derramo, nos gritos que não liberto, nas coisas que não digo, nos sentimentos que não exprimo, nos sonhos que não realizo, nos momentos que repugno, nos passos que não dou.
Asfixio nesta vida que me consome as forças, neste mundo que me rouba o sorriso.
Dói o que não dizes, magoa o que fazes.
Rasga-me a alma o que vejo e o que sinto, o que não sei que sinto, o que sinto e não quero, o que não quero sentir, o que não quero ver, o que vejo sem querer e o que obrigo os meus olhos a verem.
Grito silenciosamente e a plenos pulmões libertando toda a indignação que me preenche.
Alguém me arranque deste pesadelo! Alguém me ajude a levantar!
Por favor!

Há coisas... pelo menos parece que as há!

Anda uma pessoa quase morta... ou até mesmo morta de tanto trabalho.
Ele é computador das 9h até altas horas da noite e o trabalho nunca mais acaba...
Entre estas e outras saem assim umas frases estranhas, como é o caso de açgumas de hoje.
Passo a dizê-las:
"Um pormenor é uma coisa menor que fica maior" - por mim mesma, durante o trabalho que já dura há demasiadas horas!!

"Sorvete é tudo aquilo que tem pau" - by Dayani, durante o jantar que não foi sorvete nem pau mas massa!! E mais não digo!

Vou regressar ao trabalho, infelizmente!!
Abraços